Lolla Girl's

Funk

O funk remete a James Brown?! Não no Brasil. Mais famosa aqui como “funk carioca”, a musica de batida forte  ( que hoje é mais conhecida pelas letras erotizadas) começou com forte apelo politico. A maioria descrevia o cotidiano da periferia e ate o orgulho de ser parte da comunidade. Com influencia do hip hop, incorporou um estilo nacional da década de 90. O Rap da Felicidade, composto por MC Cidinho e Doca, extrapolou os limites dos bailes funk e foi parar em quase todas as rádios brasileiras. A musica “descia o morro” e caia no ouvido da galera, que em todas as festas curtia aquelas batidas hipnotizantes e refrãos divertidos.
A cantora Tati Quebra Barraco, ícone desse fenômeno, circulava entre eventos glamorosos do mundo dos socialites e bailes no subúrbio de Cidade de Deus. Seus hits com letras pornográficas (69 Frango Assado, Atola) bastaram para levar o funk para outros países. A cantora inglesa Mila ficou tão encantada com o ritmo grudento que se apoderou da batida e usou de fundo para uma de suas musicas. E, se o funk carioca ganhou destaque mundial, o DJ Marlboro tem tudo a ver com isso. Ele espalha e divulga o ritmo nacional em festas importantíssimas, na Europa e EUA. O cara é fera!  O funk carioca é dividido em dois “estilos”. O funk melody tem letras fofinhas, que falam de amor. Claudinho e Buchecha é um exemplo. O proibidão é mais barra pesada. As letras falam de trafico, violência e, algumas vezes, ate desafiam a policia. 

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